Não é necessário ser psiquiatra nem psicólogo para avaliar a seguinte situação sobre a educação em Portugal:
O inefável Secretário de Estado de Educação, (será que estamos a confundir com inducação) Valter Lemos, veio propor que os professores reformados regressassem às escolas para realizar trabalho voluntário não remunerado! Surgiu esta notícia em todos os jornais. Para além do interesse e da originalidade desta ideia visto que como todos sabemos, a grande maioria de professores recentemente reformados optaram por essa situação e anteciparam as suas reformas, perdendo desta forma e até ao fim da vida uma percentagem muito significativa dos seus salários. Então expliquem-me: por que motivos regressariam essas pessoas às suas escolas para trabalho voluntário não remunerado, sabendo que fugiram precisamente desta situação que os nossos (i)responsáveis da e(in)ducação justamente criaram?
Até aqui tudo normal tendo em consideração todos os actos destas criaturas, no entanto tal realidade ainda se torna mais interessante e extremamente cómica se soubermos que o professor que regressar à sua escola para trabalho voluntário não remunerado é obrigado a apresentar um relatório final da sua actividade e será avaliado em função desse relatório.
Só uma explicação um caso evidente e comprovadíssimo de idiotia clínica.
Será que este país ainda existe, ou já acabou e ainda não nos apercebemos?
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