domingo, 8 de fevereiro de 2009

- O caso da ponte de Entre-os-rios/Castelo de Paiva.


Este caso foi muito curioso. Demitiu-se o ministro responsável pelo assunto correspondente (Ministério das Obras Públicas), porque “a culpa não pode morrer solteira”, assumiu desta forma a sua responsabilidade pelo caso. Deixou de ser ministro mas aumentou a sua importância política, no dia seguinte continuou a trabalhar no seu partido.
Se pudesse, e quisesse, teria sido muito mais eficaz se continuasse como ministro, exigisse responsabilidades. Então sim, podia e devia demitir-se.
2ª Parte deste caso: os familiares das vítimas contratam o mais famoso advogado que aparece na televisão. São processadas as empresas de extracção de areia que tinham uma licença do Estado para essa extracção, mas não se processam nem os agentes do Estado que autorizaram essa actividade nem o próprio Estado. A sentença evidentemente e devidamente absolveu as empresas de extracção de areias, ao Estado e aos seus agentes nada aconteceu.
Como sempre a culpa morre sempre solteira em Portugal.
Nem sempre a culpa é das más sentenças (na esmagadora maioria das vezes não é), mas na maior parte do tempo essa culpa pertence a quem faz as leis (Assembleia da República e Governo).

- O caso do assalto à ourivesaria de Viana do Castelo/museu do ouro.


Para quem não se lembra desta situação devemos lembrar que houve um assalto à referida ourivesaria, no decurso do qual morreram pessoas. Ao que consta terão sido capturados os verdadeiros assaltantes/ assassinos mas foram libertados por um qualquer problema processual e “porque os assaltantes tem direitos”. Parece evidente que em Portugal os criminosos tem sempre direitos mas não as vítimas, o Código de Processo Criminal Português deveria ser chamado de “Código dos direitos dos verdadeiros criminosos”.

Alguns casos da “justiça portuguesa” de forma aleatória e para percebermos que não funciona:

- O caso do assalto à ourivesaria de Viana do Castelo/museu do ouro.
- O caso da ponte de Entre-os-rios/Castelo de Paiva.
- O caso Casa Pia/colégio Pina Manique.
- O caso da mulher assassinada. Pediu assistência ao Presidente da Junta para mudar de casa, porque o marido a maltratava mas foi assassinada três dias antes da data da mudança de casa já prometida.
- O caso “Madeleine”.
- O caso dos incêndios ocorridos no verão em “época de incêndios”.
- Todos os casos de pessoas que mataram assassinos e assaltantes em legítima defesa, mas que foram condenados por pôr em causa os direitos humanos.

A justiça em Portugal


Só este título parece ser bastante contraditório nos seus termos. Justiça e Portugal são dois termos altamente contraditórios, são duas palavras que não combinam.
Em Portugal justiça não existe. Bastante curioso, pois ao mesmo tempo o país tem em risco a sua existência. Se há algum aspecto comum entre justiça e Portugal é que a primeira não existe no país e Portugal também está a deixar de existir.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um caso evidente de idiotia Clínica. A única explicação possível.

Não é necessário ser psiquiatra nem psicólogo para avaliar a seguinte situação sobre a educação em Portugal:
O inefável Secretário de Estado de Educação, (será que estamos a confundir com inducação) Valter Lemos, veio propor que os professores reformados regressassem às escolas para realizar trabalho voluntário não remunerado! Surgiu esta notícia em todos os jornais. Para além do interesse e da originalidade desta ideia visto que como todos sabemos, a grande maioria de professores recentemente reformados optaram por essa situação e anteciparam as suas reformas, perdendo desta forma e até ao fim da vida uma percentagem muito significativa dos seus salários. Então expliquem-me: por que motivos regressariam essas pessoas às suas escolas para trabalho voluntário não remunerado, sabendo que fugiram precisamente desta situação que os nossos (i)responsáveis da e(in)ducação justamente criaram?
Até aqui tudo normal tendo em consideração todos os actos destas criaturas, no entanto tal realidade ainda se torna mais interessante e extremamente cómica se soubermos que o professor que regressar à sua escola para trabalho voluntário não remunerado é obrigado a apresentar um relatório final da sua actividade e será avaliado em função desse relatório.

Só uma explicação um caso evidente e comprovadíssimo de idiotia clínica.

Será que este país ainda existe, ou já acabou e ainda não nos apercebemos?

A saúde em Portugal. As camas nos corredores dos Hospitais públicos.


Todos os portugueses conhecem as situações de hospitais públicos cheias de camas de doentes que permanecem durante dias, semanas e meses nos corredores dos hospitais.Soube há pouco tempo que num hospital de Portugal, esse problema foi resolvido. Como? Um familiar de um administrador hospitalar foi internado e posto num corredor. Quando o seu importante familiar descobriu tal situação, finalmente autorizou o internamento dos doentes dos corredores das enfermarias cheias em enfermarias vazias. Conclusão é preciso que doa às pessoas importantes para que os problemas sejam resolvidos.

A saúde em Portugal. É ridículo.


Por vezes acontece que ambulâncias em marcha de emergência e com doentes a bordo serem mandadas parar por polícias que as multam por excesso de velocidade!

A saúde em Portugal. As listas de espera.

As listas de espera significam que o doente morre antes de ser submetido à intervenção médica de que necessita. Só se salva quer tiver a preciosa “cunha”, ou seja, conhecimentos, ou ainda o necessário dinheiro.

A saúde em Portugal e o INEM.


Em Portugal estão a ser encerrados centros de saúde. Muitos deles são o único recurso de populações pobres e populações de interior de Portugal. Para resolver o problema da ausência destes centros de saúde criou-se o INEM, com poucas ambulâncias. Estas demoram horas a chegar ao destino. Para toda a zona de Trás dos Montes só existe uma única ambulância para centenas de milhares de pessoas. Toda a população portuguesa assistiu espantada a uma chamada telefónica entre uma incompetente operadora do INEM e o único bombeiro presente no seu quartel de bombeiros; não nos chegou a notícia que essa senhora tenha sido despedida pelos seus disparates, vindo posteriormente o responsável governamental dizer que: afinal nada de grave tinha acontecido e todos os procedimentos foram seguidos correctamente!