segunda-feira, 11 de abril de 2011

“José Sócrates, o orgulho da nação”.

(Advertência embora com este titulo o texto seguinte não é sobre José Sócrates – mas sim sobre a triste mentalidade portuguesa) Estava sossegado em casa quando um belo dia liguei a televisão e ao percorrer os habituais 4 canais ouvi a seguinte ideia “José Sócrates o orgulho da nação”. Fiquei espantado, tendo em conta que o referido indivíduo ocupava e (ainda ocupa) o cargo de 1º ministro de Portugal, pensei: resolveu o problema da dívida? Do défice? Aumentou a qualidade de vida dos Portugueses? Os portugueses sobre a sua sábia liderança conseguiram colonizar o Planeta Marte? Ouvi mais um pouco o interessante programa televisivo de uma tal Fátima Lopes, ainda na SIC e descobri o motivo da frase: “José Sócrates o orgulho da nação”. Segundo os presentes no programa inclusive a inefável apresentadora “José Sócrates é o orgulho da nação porque é um dos Homens mais elegantes do Mundo,” quem sabe talvez “O” homem mais elegante do mundo. Na minha modesta opinião estas qualidades seriam óptimas para um modelo fotográfico da moda, para um actor de cinema ou para o cargo de relações públicas de uma empresa, mas não são essenciais para um político e muito menos para um 1º ministro de Portugal. No entanto tal não deve ser a opinião da maioria dos eleitores visto que nele votaram não uma mas duas vezes e quem sabe votarão uma terceira vez, não sei se maioritariamente mas pelo menos (segundo as sondagens pelo menos 30%, um valor impensável para quem duplicou em 6 anos a dívida portuguesa e gastou os recursos do país para propaganda para os amigos e gestores públicos e obras faraónicas (não nos podemos esquecer que já pagamos vários aeroportos, TGVs e estradas em estudos).

Em conclusão considero lamentável que os portugueses valorizem tanto as aparências e o trivial e tendo a mentalidade de um programa da Fátima Lopes votem em conformidade. VEJAM A SEGUINTE LIGAÇÃO PARA UM VIDEO QUE ME ENVIRAM: http://www.youtube.com/watch?v=WQUWqUUMRT8 Está perfeitamente provado que vivemos num país aonde a vacuidade e a estupidez triunfam.